Sinceramente sou uma pessoa que não gosta muito de acampar. O acto de acampar faz-me lembrar os escuteiros, e como foi uma vez dito por um grupo de humoristas bem conhecidos da nossa praça, escutismo é coisa de maricas.
Este aparte não é bem aquilo que penso, mas é quase.
Mas eis que hoje, ao ver umas noticias na net, encontro uma noticia que vem desmistificar tudo aquilo que eu podia pensar acerca do acto de acampar.
Uns dos ditadores mais conhecidos do mundo, falo do presidente da Líbia, Muamar al-Kadhafi, vem a Lisboa nos dias 8 e 9 de Dezembro e recusou ir para qualquer um dos 11 hotéis propostos. Qual é então a sua ideia? Este senhor pretende trazer uma tenda e acampar em Lisboa durante toda a sua estadia. Só não se sabe o local.
Eu tinha uma sugestão. Por mim ele acampava no Parque de Campismo da Costa da Caparica. Porquê?! Porque da maneira como o mar anda a avançar podia ser que uma onda cobrisse a tenda deste senhor e ele ficasse por lá mesmo.
Não é que deseje mal ao senhor Kadhafi, ele a mim nunca fez mal nenhum, mas acho que não há melhor maneira de morrer para se tornar um mártir do que ser colhido por uma onda na Costa.
Por fim deixo uma imagem para vocês terem na cabeça e depois digam-me se não é fantástica: O Kadhafi no Parque de Campismo da Costa de chinelos e manga-cava, com uma grade de minis, a assar sardinhas no fogareiro e com um rádio a ouvir o grande tema de José Malhoa "Ajoelhou vai ter de rezar".
Fenomenal.
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