Emprego de sonho

Hoje venho aqui falar um pouco de um homem que tem um dos melhores empregos do mundo.

Na Alemanha há um parapsicológo cego chamado Ulf Buck que ganha a vida a descobrir detalhes da vida dos seus pacientes apenas a por-lhes a mão nas nádegas.

Tenho pouco a dizer sobre este senhor, apenas gostava de lhe perguntar onde é que ele tirou o curso e se dá para fazer uma especialização noutras partes do corpo, tipo seios femininos.

Aguardo resposta.

Acampamentos

Sinceramente sou uma pessoa que não gosta muito de acampar. O acto de acampar faz-me lembrar os escuteiros, e como foi uma vez dito por um grupo de humoristas bem conhecidos da nossa praça, escutismo é coisa de maricas.

Este aparte não é bem aquilo que penso, mas é quase.

Mas eis que hoje, ao ver umas noticias na net, encontro uma noticia que vem desmistificar tudo aquilo que eu podia pensar acerca do acto de acampar.

Uns dos ditadores mais conhecidos do mundo, falo do presidente da Líbia, Muamar al-Kadhafi, vem a Lisboa nos dias 8 e 9 de Dezembro e recusou ir para qualquer um dos 11 hotéis propostos. Qual é então a sua ideia? Este senhor pretende trazer uma tenda e acampar em Lisboa durante toda a sua estadia. Só não se sabe o local.

Eu tinha uma sugestão. Por mim ele acampava no Parque de Campismo da Costa da Caparica. Porquê?! Porque da maneira como o mar anda a avançar podia ser que uma onda cobrisse a tenda deste senhor e ele ficasse por lá mesmo.

Não é que deseje mal ao senhor Kadhafi, ele a mim nunca fez mal nenhum, mas acho que não há melhor maneira de morrer para se tornar um mártir do que ser colhido por uma onda na Costa.

Por fim deixo uma imagem para vocês terem na cabeça e depois digam-me se não é fantástica: O Kadhafi no Parque de Campismo da Costa de chinelos e manga-cava, com uma grade de minis, a assar sardinhas no fogareiro e com um rádio a ouvir o grande tema de José Malhoa "Ajoelhou vai ter de rezar".

Fenomenal.

Infância

Uma das coisas que mais me lembro da minha infância, e julgo que é uma coisa comum a toda a gente, pelo menos da minha geração, era o facto de detestar acordar cedo todos os dias para ir para a escola. Nem era o facto de ir para a escola que me incomodava. Era aquela coisa irritante, que ainda hoje me incomoda, que é o facto de me levantar quando ainda estava escuro.
Tenho perfeita memória das birras que fazia, e do trabalho que os meus pais tinham para me pôr fora da cama.
Ao olhar para trás vejo que era ridículo o facto de tanta birra por acordar cedo. Porquê? Por um simples motivo. Porque é que era tão difícil me pôr dé pé durante a semana se ao sábado acordava com as galinhas?
Este é um facto que era comum ao pessoal da minha idade. Durante a semana não queriamos acordar, e no sábado eramos os primeiros a pôr-se de pé lá em casa.
Isto deve-se a um simples factor: é que no sábado de manhã praticavamos o desporto mais esperado por um gajo da minha geração quando tinha 10 anos. Esse desporto era o estar sentado no sofá a comer os cereais da manhã e a ver a maratona de desenhos animados que passavam na TV`.
Ficavamos uns autênticos vegetais à frente do ecrã e não havia nada que nos tirasse da frente dele. Era como ir à missa ao domingo de manhã. UM RITUAL.
Aqui vos deixo um exemplo das minhas manhãs de sábado tão bem passadas e que me trazem tantas memórias....